Quem sou eu

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joinville, Santa Catarina, Brazil
"A menina que cresceu e virou mulher, que deixou de acreditar em conto de fadas, que começou acreditar que so o amor vence as dificuldades e ultrapassa as barreiras mais difíceis da vida. Aquela que não gosta de amor impossível ou irreal, mas sim do amor que lhe fortalece e lhe dá ânimo para vencer a tristeza. A menina que erra bastante, as vezes acaba magoando pessoas que gosta muito e que não desiste dos seus ideais nem de seus sonhos... Não olhe para mim e tire conclusões precipitadas pela minha aparencia ou pelo meu modo de pensar. Posso ser chata, enjuada, complicada, problematica, extressada ou patricinha algumas vezes, mas não se conhece uma pessoa pelo seu "jeitinho" ou por pouco tempo de amizade, porque a verdadeira amizade é aquela que tem um começo mas nunca um fim. Posso estar certa de que tenho inimigos, mas são eles que me fortalecem e me dão sucesso. A vida é cheia de barreiras para nós ultrapassarmos mas o caminho que construir pela estrada da vida me deixa mais forte e...hoje posso me olhar no espelho e ver que não deixei rastros ruins por onde passei !!!

Bella S2

Bella S2
Desejo que o seu melhor sorriso, esse aí tão lindo, aconteça incontáveis vezes pelo caminho. Que cada um deles crie mais espaço em você. Que cada um deles cure um pouco mais o que ainda lhe dói. Que cada um deles cante uma luz que, mesmo que ninguém perceba, amacie um bocadinho as durezas do mundo.

Como é bom saber-se amada...

Como é bom saber-se amada...

20 novembro 2011

Com medo do parto




Durante a última etapa da gravidez, a família inteira "futura mamãe, futuro papai, avós, tios" vivem momentos de ansiedade, emoção e comoção, perante a eminente chegada do novo integrante. A prolongada e tão ansiada espera de nove meses está a ponto de se finalizar. O parto aproxima-se e é hora de ir finalizando os detalhes: preparar o enxoval, comprar a roupinha que falta, organizar a mala que vai levar para a maternidade, e decidir quem ficará encarregado de avisar a família e os amigos quando o grande momento chegar. Esse, tão esperado, mas por sua vez tão temido.
De filha a mãe
Não há dúvida de que a gravidez constitui a maior expressão de feminilidade num dos seus dois aspectos: o maternal. A partir do nascimento do filho, cumpre-se plenamente com essa disposição biológica e psicológica. No entanto, a chegada do bebê implica também uma mudança quanto aos modelos de identificação anteriores: por um lado, a mulher identifica-se com a sua mãe, e por outro com o seu filho por nascer. Ao converter-se em mamãe, "deixa de ser filha", e isso provoca um profundo impacto na sua identidade. Já em 1951, Marie Langer disse: "... se conseguirmos educar filhas saudáveis, que podem aceitar com prazer a sua feminilidade, podemos esperar que a gravidez e o parto sejam o último sucesso das suas faculdades biológicas, com a plena consciência de viver a grande experiência de ter gerado e alimentado dentro de si, um novo ser e lhe ter dado a vida".
Na "sala de espera" da vida
Nas semanas ou dias anteriores ao parto, mãe e filho encontram-se na "sala de espera" da vida. A mamãe tem vontade de conhecê-lo, de tê-lo nos braços, de dar forma e rosto a uma imagem largamente representada, esperada e fantasiada. Mas ao mesmo tempo, esta etapa final enche-a de sentimentos de temor e incertezas, que podem expressar-se como curiosidade acerca do dia em que o seu bebê nascerá, e se será menina ou menino, se ainda não o sabe. O certo é que, para além dos matrizes pessoais, alguma ansiedade pode considerar-se "universal", dado que é compartilhada por quase todas as mulheres, pelo menos na nossa cultura.
Temores universais
Cada etapa da gravidez encerra ansiedades e temores típicos. No primeiro trimestre, a futura mamãe deve enfrentar o medo de um eventual aborto espontâneo, com a consequente perda da gravidez. O segundo, por sua parte, constitui uma espécie de "meseta", dado que os temores mais intensos ficaram para trás. Mas com o começo do último, os fantasmas reaparecem novamente. Desta vez, relacionados com o temor à morte, à dor e ao "esvaziamento".
A angústia da separação
A gravidez desperta na mulher as angústias mais precoces; principalmente, aquelas ligadas à relação com a sua mãe. Para a futura mamãe, o momento do parto não só implica reviver o próprio nascimento, quando foi separada da sua mãe, como também que "em breve" deverá separar-se desse filho que transporta dentro do seu ventre. Surge assim o aspecto mais traumático: a "angústia da separação", fonte de quase todas as angústias posteriores que hão de aparecer ao longo da vida. A sensação de desamparo que a parturiente alguma vez experimentou será vivida desta vez pelo seu filho, enquanto ela sofre porque não pode continuar a protegê-lo - como até agora - dos maus acontecimentos da vida. Estes sentimentos, que se manifestam através da tristeza pela perda da barriga, representam o começo de um duelo: no momento do parto "ganha-se" um filho, mas "perde-se" o estado da gravidez. Paralelamente, experimenta-se uma sensação de esvaziamento, de castigo pela sexualidade e, sobretudo, do temor por enfrentar esse desconhecido que é o filho.
Sentir-se mamãe
A mulher, que no início da gestação temia fracassar no seu futuro papel de mãe ou duvidada acerca da sua capacidade para ter um filho, começa a gora a perturbar-se porque a gravidez está próxima do fim. É neste momento que reaparecem os medos das primeiras semanas, ao sentir que deve enfrentar o exame final para "sentir-se mamãe". A sua parte madura deseja a chegada do seu filho e apura os preparativos para desfrutar desse filho tão desejado e à volta do qual, teceu tantas fantasias e expectativas. Mas, ao mesmo tempo, o seu lado infantil recusa o parto por medo à dor. Um medo cujas raízes são, na verdade, inconscientes.
O medo à dor
O medo da dor é um dos grandes fantasmas relacionados com o parto. E aqui encontramo-nos perante um grande paradoxo. Por um lado, com o mandamento ancestral "parirás os teus filhos com dor" que, apesar dos grandes avanços conseguidos nas técnicas de anestesia, ainda continuam vigentes. As futuras mamães têm assumido que o parto "tem de doer"; a tal ponto que muitas vezes quando se lhes pergunta porque não chegaram antes à maternidade, respondem: porque não me doía, como se essa fosse essa a condição. No outro extremo, com a crença de que o curso de preparação garante um parto sem dor, embora isto tão pouco seja certo. Se bem que cada mulher tem um limiar de dor diferente, em todos os partos se produz uma certa quota de dor física, que cada uma experimenta de maneira pessoal. Não obstante, e para além das angústias e dos medos, não devemos esquecer que se trata de um processo natural e maravilhoso, para que se preparou durante nove meses. Assim, chegado o momento, assistidas por uma adequada assistência profissional, poderemos tolerar melhor os medos e desfrutar de uma das experiências mais fascinantes da vida.

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Aprendi que...

“ Aprendi que eu não posso exigir o amor de ninguém.

Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim e Ter paciência, para que a vida faça o resto.

Aprendi que não importa o quanto certas coisas sejam importantes para
mim, tem gente que não dá a mínima e eu jamais conseguirei convencê-las.

Aprendi que posso passar anos construindo uma verdade e destruí-la em apenas alguns segundos.

Que posso usar o meu charme por apenas 15 minutos, depois disso, preciso saber do que estou falando.

Eu aprendi...Que posso fazer algo em um minuto e ter que responder por isso o resto da vida.

Que por mais que se corte uma pão em fatias, esse pão continua tendo
duas faces, e o mesmo vale para tudo o que cortamos em nosso caminho.

Aprendi... Que vai demorar muito para me transformar na pessoa que quero ser, e devo ter paciência.

Mas, aprendi também que posso ir além dos limites que eu próprio coloquei.

Aprendi que preciso escolher entre controlar meus pensamentos ou ser controlado por eles.

Que os heróis são pessoas que fazem o que acham que devem fazer naquele momento, independentemente do medo que sente.

Aprendi que perdoar exige muita prática.

Que há muita gente que gosta de mim, mas não consegue expressar isso.

Aprendi... Que nos momentos mais difíceis, a ajuda veio justamente
daquela pessoa que eu achava que iria tentar piorar as coisas.

Aprendi que posso ficar furioso, tenho o direito de me irritar, mas não tenho o direito de ser cruel.

Que jamais posso dizer a uma criança que seus sonhos são impossíveis,
pois seria uma tragédia para o mundo se eu conseguisse convencê-la
disso.

Eu aprendi que meu melhor amigo vai me machucar de vez em quando, e que eu tenho que me acostumar com isso.

Que não é o bastante ser perdoado pelos outros, eu preciso me perdoar primeiro.

Aprendi que, não importa o quanto meu coração esteja sofrendo, o mundo não vai parar por causa disso.

Eu aprendi... Que as circunstâncias de minha infância são responsáveis
pelo que eu sou, mas não pelas escolhas que eu faço quando adulto;

Aprendi que numa briga preciso escolher de que lado eu estou, mesmo quando não quero me envolver.

Que, quando duas pessoas discutem, não significa que elas se odeiem; e
quando duas pessoas não discutem não significa que elas se amem.

Aprendi que por mais que eu queira proteger os meus filhos, eles vão se machucar e eu também. Isso faz parte da vida.

Aprendi que a minha existência pode mudar para sempre, em poucas horas, por causa de gente que eu nunca vi antes.

Aprendi também que diplomas na parede não me fazem mais respeitável ou mais sábio.

Aprendi que as palavras de amor perdem o sentido, quando usadas sem critério.

E que amigos não são apenas para guardar no fundo do peito, mas para mostrar que são amigos.

Aprendi que certas pessoas vão embora da nossa vida de qualquer maneira, mesmo que desejemos retê-las para sempre.

Aprendi, afinal, que é difícil traçar uma linha entre ser gentil, não
ferir as pessoas, e saber lutar pelas coisas em que acredito.”

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